Vai pra Suécia, pô

Vida de repórter de política não anda fácil. Xingamentos e ameaças ouvidos há mais de ano nas redes antissociais escalam para concretizar-se em agressões físicas, nas ruas, sob estímulo do presidente Jair Bolsonaro.

Jornalistas de ciência, em contraste, nadam de braçada. Fora uma ou outra exceção entre pesquisadores, não há que lidar todos os dias com canalhas. Quase tudo se resolve com leituras, videochamadas, telefonemas e correio eletrônico.

A frustração, contudo, é a mesma. Nenhum de nós jornalistas está cumprindo seu papel social. Pregamos para convertidos; no mínimo, aumenta a conta-gotas a taxa de arrependimento de eleitores de Bolsonaro que nossas revelações deveriam ocasionar.
Leia mais (05/18/2020 – 00h09)