Show revisita obra de Duprat, nome por trás da tropicália; veja outros shows de brasilidades

Posando com um penico em mãos, o multifuncional Rogério Duprat (1932-2006) aparece ao lado de nomes como Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso e Os Mutantes na capa do disco-manifesto ?Tropicália ou Panis et Circensis? (1968), marca do movimento que revolucionou a história da música brasileira. 

Cinquenta anos depois, o dono dos arranjos do álbum e ?maestro da invenção?, conhecido por unir o erudito ao popular, tem sua obra revisitada por expoentes da nova MPB diretamente influenciados por seu trabalho.

Concebido pelo jornalista e curador Alexandre Matias em parceria com os produtores Arthur Decloedt, Charles Tixier e João Bagdadi, do selo Risco, o espetáculo reúne artistas como Tiê, Jaloo, Tim Bernardes, 
Curumim e Luiza Lian. Acompanhando os vocais, um supergrupo foi formado especialmente para os show com membros do Metá Metá, Trupe Chá de Boldo, Música de Selvagem e Charlie e os Marretas, entre outros.

?A gente queria usar a efeméride do lançamento do disco para mostrar que o Duprat é muito mais do que a tropicália. Ele é um dos pioneiros da música eletrônica, fez jingles publicitários, trilha de cinema?, diz Matias.

No mergulho na trajetória do maestro, cerca de 15 músicas como ?Domingo no Parque?, ?Construção?, ?Baby?, ?Irene? e ?Futurível? serão apresentadas sem pausa.

Sesc Pompeia – teatro – R. Clélia, 93, Água Branca, região oeste, tel. 3871-7700. 342 lugares. Qui. (6/9): 21h. 90 min. 12 anos. Ingr.: R$ 9 a R$ 30. Ingr. p/ sescsp.org.br. 
Leia mais (08/31/2018 – 02h06)