Prédios sob risco são reocupados um ano após desabamento no Paissandu

Um dia após o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no largo do Paissandu, região central de São Paulo, a gestão Bruno Covas (PSDB) lançou uma força-tarefa destinada a vistoriar os edifícios ocupados na cidade e apontar medidas para mitigar situações de risco que pudessem evitar que tragédia semelhante se repetisse.

Ocupado por sem-teto, o prédio desabou na madrugada de 1º de maio de 2018 após um incêndio tomar conta da construção. Nove pessoas morreram na ocasião.

Um ano depois, prédios que foram interditados pela prefeitura à época por apresentarem riscos consideráveis de acidentes já estão totalmente ou parcialmente reocupados. Dos cinco prédios que foram desocupados, ao menos três estão nessa situação.

A prefeitura diz sofrer com a inércia de proprietários dos prédios em situação de risco, que ouvem as recomendações e não tomam atitudes para melhorar as instalações. 

Na rua da Independência, no Cambuci, região central, um prédio de quatro andares é residência de cerca de 50 pessoas, que dizem não fazer parte de qualquer movimento organizado por moradia. Eles estão lá há quatro meses.
Leia mais (04/27/2019 – 20h00)