Nova audiência para definir medidas emergenciais em Brumadinho termina sem acordo

A segunda audiência para definir medidas emergenciais a serem tomadas pela Vale para vítimas da tragédia de Brumadinho (MG) terminou sem acordo nesta quinta-feira (14).

No primeiro encontro, na última quarta-feira (6), a empresa alegou não ter tido tempo hábil para definir pontos do termo de ajuste preliminar.

A reunião realizada na 6ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em Belo Horizonte, contou com representantes da Vale, do Ministério Público Federal e Estadual, da Defensoria Pública e da Advocacia Geral do Estado.

Representantes de moradores das comunidades afetadas e do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) puderam assistir, mas sem participar da mesa de negociação. 

“Ainda não foi possível apresentar um acordo para atender às demandas emergenciais, que são muito urgentes”, disse a defensora pública de Minas Gerais Carolina Morishita, na saída da audiência.

Entre os pontos que impediram o acordo estão a duração do pagamento a ser feito às pessoas atingidas. Pelo que foi definido até o momento, deve ser pago um salário mínimo por mês para cada adulto, meio salário para adolescentes e um quarto por criança, além de cestas básicas.
Leia mais (02/14/2019 – 19h29)