Inquérito sobre tragédia de Brumadinho deve ser dividido em dois pela PF

Depois de ouvir cerca de 50 pessoas, produzir 2,5 mil páginas e 12 volumes em 55 dias de investigação, a tendência da Polícia Federal em Minas Gerais deve ser dividir o inquérito sobre a tragédia causada pelo rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (MG), em duas partes. 

A primeira para apurar os chamados crimes de falso (falsidade ideológica e produção de documento falso), e a segunda, para investigar os crimes ambientais e os homicídios. 

Para o delegado responsável pelo caso, Luiz Augusto Pessoa Nogueira, não resta dúvida quanto aos crimes de falsidade ideológica e uso de documentos falsos. 

“Os crimes de falso, já existem bastante elementos para provar que eles aconteceram, comprovar materialidade, autoria e circunstância. Em relação os crimes ambientais e de homicídio, eles demandam ainda algumas perícias que são mais complexas, mais demoradas e, eventualmente, outras oitivas”, disse à Folha
Leia mais (03/20/2019 – 16h31)