Estupro na literatura pode reforçar intimidação da mulher, diz escritora

Alguns anos atrás, conversando sobre Jorge Amado com uma amiga, ela me confidenciou ter interrompido a leitura de “Capitães da Areia” (1937) ao pressentir que, na sequência, haveria uma cena de estupro. Leitora ávida, ainda que de formação na área médica e sem grandes intimidades com o debate feminista, seu comentário me chamou a atenção para um ponto que eu nunca vi discutido em minha trajetória acadêmica: a representação da violência sexual na literatura.
Leia mais (08/10/2019 – 16h00)