Da proteção à intimidação

Proteger mulheres e meninas do estupro é um dever do Estado, e as iniciativas para garantir este direito devem ser apoiadas. Mas se as medidas adotadas com a intenção de protegê-las podem levar à intimidação e à revitimização, a sociedade pode e deve questioná-las. E se um representante do Estado diz que “é difícil entender como se pode ser contra a portaria proposta”, como escreveu o atual coordenador da atenção básica do Ministério da Saúde nesta Folha ?(“Uma portaria para proteger vítimas e punir estupradores”; 11.nov.2020), consideramos necessário explicar.
Leia mais (11/23/2020 – 17h32)