Bailarinos transexuais juram lealdade à bandeira em obra do Pavilhão do Brasil em Veneza

Não foi só a chuva forte e o vento frio de abortar a primavera italiana que deram cara de climão à abertura do pavilhão brasileiro na Bienal de Veneza. O filme em que bailarinos transexuais batem continência e prometem lealdade à bandeira do Brasil, obra da dupla Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, tinha tudo para causar alvoroço num momento de forte polarização política.

Mas tudo correu bem. “Swinguerra”, curta-metragem e uma série de fotografias desses dançarinos da cena brega e funk do Recife, estreou diante de uma plateia lotada de críticos hipnotizados pelos movimentos sensuais de fundo militar. “Dá vontade de bater palmas”, dizia uma crítica.
Leia mais (05/08/2019 – 20h12)