Sejamos sensatos: negociação não é negociata

Em pouco mais de uma semana, participei de debates sobre renovação política, o engajamento de comunidades globais e a educação pública brasileira. Os contextos foram os mais diversos: as conferências aconteceram em Boston, Belém e São Paulo. Ainda assim, alguns temas foram comuns aos três encontros. O Brasil carrega uma agenda velha -na educação, por exemplo, ainda enfrentamos os desafios da alfabetização e da formação docente- enquanto o tempo urge por uma agenda nova, cada vez mais determinada pelas mudanças tecnológicas advindas de inovações como inteligência artificial e big data. Para além da nossa desigualdade crescente, da estagnação econômica e do descaso com a formação humana, foi consenso que a dificuldade de cooperação é uma das principais barreiras ao necessário arranque brasileiro. Em outras palavras: a crescente polarização ideológica está colocando em risco não apenas a nossa democracia mas também as nossas agendas sociais e econômicas.
Leia mais (04/22/2019 – 02h00)