O flagrante

Estou deitada no tapete, acoplada ao meu celular, olhando o Instagram de uma mulher. Logicamente não é uma mulher qualquer, já que mulheres qualqueres não existem. É o perfil da Outra. Rolei esse feed até o inferno e agora sou mantida refém por uma música da Marília Mendonça no repeat. A dor de cotovelo consegue ser mais aguda do que o refrão.
Leia mais (04/23/2019 – 02h00)