Mãe que deseja ser ouvida precisa ocupar espaços e não se trancar em casa

Desde os tempos antigos, foi relegado à mulher papel secundário na sociedade. Sob o mito de que o dom do cuidado está no ser feminino -talvez porque, por ter útero, somos as grandes responsáveis por gerar e dar vida a outro ser-, as comunidades se organizaram de forma a colocar a mulher ocupada com coisas que nos impedem de estar no debate e fazer parte de grandes decisões.

De forma geral, o corpo da mulher tem fragilidades -há exceções- e se fragiliza ainda mais após gerar um filho, passar pelo puerpério e amamentar. Ou seja, por mais que tenhamos essa potência da natureza, que é dar vida, precisamos, sim, de um tempo para nos recuperar.
Leia mais (11/24/2020 – 08h00)