‘Lucky Jim’ é uma insubordinação espiritual contra a Inglaterra cinzenta

Nos anos da adolescência havia um bar chamado “Lucky Gin”. Era um antro mal cheiroso e mal frequentado mas a minha turma lusitana gostava de passar por lá: as bebidas eram baratas e, no meu caso, havia uma razão literária: o dono da espelunca gostava de Kingsley Amis. Ou, pelo menos, eu imaginava que sim: só um leitor de “Lucky Jim” poderia substituir o nome do personagem pela bebida que mais se vendia ao balcão. 
Leia mais (02/15/2019 – 12h00)