Largada para suceder Dodge na PGR opõe lavajatistas, janosistas e outsiders

Com o recente isolamento da procuradora-geral, Raquel Dodge, grupos de oposição na PGR (Procuradoria-Geral da República) -que incluem janosistas, lava-jatistas e outsiders- trabalham para cacifar nomes para a sucessão no órgão, que será em setembro.

Parte dos membros do Ministério Público Federal defende que só subprocuradores-gerais, que estão no topo da carreira, possam assumir o comando. Parte entende que qualquer procurador pode comandar a PGR, porque não há exclusividade prevista na Constituição.

Diferentemente das disputas anteriores, nas quais a lista tríplice levada ao presidente só continha subprocuradores-gerais, a expectativa é que, neste ano, esse debate seja crucial.

Cabe ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) indicar o nome, cuja efetivação depende de aval do Senado. O mandato é de dois anos. Pela Constituição, o presidente não é obrigado a aderir à lista tríplice definida em eleições pela ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), mas essa tem sido a tradição desde 2003. Bolsonaro não se comprometeu a seguir a lista.
Leia mais (03/26/2019 – 16h00)