Há lugar para lojas físicas e online no futuro, diz diretora da Via Varejo

Não é de hoje que se fala sobre o fim das lojas físicas como uma perspectiva para o futuro do varejo. As tecnologias passaram a oferecer, ao longo do tempo, mais comodidade, praticidade e segurança, fazendo com que, para escolher um produto desejado, o cliente não precisasse mais sair de casa.

Com a “omnicanalidade” é possível que esse mesmo cliente faça sua pesquisa por um produto no site de uma marca, vá até a loja para olhá-lo de perto e, após muita análise, finalize sua compra no aplicativo. Esse comportamento de compra é cada vez mais comum, pode ou não envolver todos esses canais e não necessariamente nessa ordem. A jornada de compra está cada vez menos linear. A questão é: qual o futuro da loja física em meio a tanta tecnologia e conforto que os ecommerces oferecem?

Essa percepção é totalmente compreensível. Em 2018, o comércio eletrônico no Brasil faturou R$ 53,2 bilhões, com alta de 12% em comparação a 2017 e mais de 120 milhões de pedidos realizados, 10% acima do ano anterior. As pessoas estão cada vez mais conectadas e, por sua vez, consomem mais de forma online. Mas seria muito pretensioso da nossa parte achar que todos os clientes se comportam e consomem da mesma maneira.
Leia mais (10/29/2019 – 21h45)