A história de Oswaldo Aranha, brasileiro citado por Bolsonaro em seu discurso de chegada a Israel

Quase seis décadas após sua morte, é fácil encontrar referências a Oswaldo Aranha em cardápios de restaurantes cariocas -onde um filé batizado em sua honra é prato tradicional- ou em dezenas de placas de ruas pelo Brasil. Mas em sua época, poucos brasileiros tiveram tanta projeção mundial.
 
A curiosidade pelo advogado, político e diplomata Oswaldo Euclides de Sousa Aranha (1884-1960) deve ganhar impulso com a visita de Bolsonaro a Israel.
 
“É motivo de muito orgulho para mim e para o povo do meu país o papel que o nosso chanceler Oswaldo Aranha desempenhou na criação do nosso Estado de Israel. Eu disse nosso”, afirmou Bolsonaro em discurso ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, durante cerimônia de recepção à comitiva brasileira neste domingo (31).
 
Em Jerusalém, ponto alto da agenda, uma praça central mantida com doações de empresas e entidades brasileiras homenageia Aranha. Na internet, a página dedicada ao lugar lembra-o como “chanceler do Brasil e presidente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, que deu seu apoio à decisão da ONU pela Partilha da Palestina em 1947, que levou à criação do Estado de Israel”.
 
Em Tel Aviv, Ber-Sheva e Ramat-Gan, ruas receberam o nome do brasileiro. Para um presidente interessado em estreitar laços com Israel, a memória do compatriota representa um ativo simbólico de peso.
 
Leia mais (03/31/2019 – 17h42)