Natureza como mercadoria
A BR-319 que liga Porto Velho a Manaus em um trecho de aproximadamente 600 km tem sido há anos palco de polêmica entre os movimentos sociais organizados que buscam proteger as 98 áreas protegidas e os 160 km² de floresta pública não destinadas e os direitos dos povos indígenas e extrativistas.
O estudo publicado em 2009 pela CSF intitulado “Eficiência econômica, riscos e custos ambientais da reconstrução da rodovia BR-319” alertava que a reconstrução dificilmente representaria um investimento eficiente aos recursos públicos brasileiro. A quem interessava um empreendimento que traria destruição ambiental, grilagem, desmatamento, mortes de animais e perda de direitos das populações indígenas? Os agronegócios e seus políticos investiram na reconstrução, independentemente dos alertas dos danos que seriam causados à natureza e aos direitos indígenas.
Leia mais (07/26/2024 – 22h51)