Boechat agradava a gregos e troianos

Na polarização que tomou rumos radicais nos últimos dois anos no Brasil, cresceu a tendência do público em se identificar com quem defendia um lado ou outro da moeda. Ricardo Boechat, 66, despertava reações de destempero nas duas pontas, mas conseguiu com que não fosse descartado por nenhuma das torcidas. Não era o sujeito que o lado A deixava de ouvir porque falava do B, nem que o lado B rifava do seu rádio e da sua TV porque ele foi mais simpático ao adversário. No jornalismo, não há termômetro melhor do que despertar a ira de gregos e troianos.
Leia mais (02/11/2019 – 15h00)